Em outubro, nossa equipe esteve em peso na edição de 2022 do RD Summit. Considerado o maior evento de marketing e vendas da América Latina, o Summit retornou à sua versão presencial após quase três anos de hiato pela pandemia. O evento reuniu 11 mil pessoas de diversas áreas e se mostrou bastante relevante para indicar o futuro do mercado de marketing e vendas. Confira neste artigo alguns insights que pudemos extrair do evento.

Muito do evento foi um reforço daquilo que tem sido senso comum há algum tempo; outras apontaram para temas ainda pouco explorados. Mais do que nunca, os departamentos de Marketing e Vendas precisam estar integrados para buscarem os mesmos resultados. Na era em que tudo pode ser metrificado, o branding, por si só, está morto. Um conteúdo institucional sem uma experiência de atendimento memorável não se sustenta. Por isso, marketing e vendas precisam estar alinhados com relação ao quê e como entregar soluções melhores para os clientes.

Como foi muito bem explorado em todo o evento, as pessoas não se conectam com marcas, mas sim com pessoas. Para ser mais preciso, conectam-se com histórias genuínas e em como elas impactam as vidas das pessoas. Não à toa, viu-se o crescimento de assistentes virtuais de grandes marcas como a Lu da Magalu ou o CB das Casas Bahia. Outras ainda fazem uso de influenciadores digitais para dar uma cara para a sua marca. É o caso, por exemplo, do Santander, que ganhou o prêmio Profissionais do Ano com a campanha “Desendivida” em que vencedores de outras edições do BBB foram sinceros em expor terem perdido tudo por más decisões.

Em um país com 68,39 milhões de brasileiros com o nome restrito, não existe nada mais genuíno do que isso, não é mesmo? As marcas devem se posicionar e participar das conversas das pessoas e com isso conseguir o diamante desses novos tempos: a retenção. Já não há mais tempo humanamente possível para consumir todo o conteúdo já criado para a internet. O desafio, portanto, está em conhecer a audiência a tal ponto de estar presente nos assuntos que lhe são mais caros; mais do que isso, alimentar e ser retroalimentado por ela com foco em melhorar as suas soluções e entregar experiências melhores.

O marketing, portanto, está evoluindo cada dia mais para ser baseado no diálogo e nesse contexto plataformas de conversação assumem papel de destaque. É o chamado marketing conversacional. Segundo dados do Kantar, 60% dos internautas preferem fazer compras por mensagem do que ir a uma loja e desse, 82% diz querer ter uma opção para se comunicar com a empresa por meio de mensagens. Assim, vai se destacar quem souber responder com mais agilidade e assertividade aos potenciais clientes. Plataformas de Whatsapp marketing, com recursos de mensagens automáticas são mais do que obrigatórias para empresas que quiserem sobreviver no futuro.

Por fim, aquilo que, ainda que seja menos explorado, tem o potencial para ser a base desse novo marketing: os dados. A cada dia o mundo está mais baseado em dados e, por isso, ser capaz de capturar e fazer inferências para tomada de decisões será uma expertise cada vez mais crucial nos próximos anos. Para isso, as empresas precisam se estruturar e se planejar para serem capazes de extrair o ouro que pode ser encontrado neles. Isso porque a maior parte do esforço das equipes responsável por gerenciá-los se concentraria na limpeza e preparação desses dados.

Haveria ainda muitos outros assuntos para abordarmos, mas o cerne do que pode você deve prestar atenção agora está aí. Conte para nós aí nos comentários, que insights esse texto trouxe para você.

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